Aviação Regional: Artigo de primeira necessidade
Muito tem se falado da retomada do crescimento e da conseqüente necessidade de investimentos em infra-estrutura (Estradas, portos, energia, etc), além das promissoras Parcerias Público-Privadas.
Primeiro voo do curso de Piloto Privado de avião do Aeroclube do Paraná, sediado no aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, a bordo do AB-115, também conhecido por Aero Boero, avião de instrução de fabricação argentina.
Após ter voado 35 horas e completado com êxito seu curso prático de PP (Piloto Privado), Sady Bordin faz o famoso voo de cheque a bordo do Piper 28, mais conhecido por Cherokee, prefixo PT-DKI, e é aprovado para receber sua licença de Piloto Privado de Avião.
No final de 1997, Bordin decide deixar os cargos de professor de Marketing e Mídia da PUC e de diretor de marketing da Palm Internet para se dedicar a um novo desafio profissional: se tornar piloto de linha aérea.
Bordin embarca para Fort Lauderdale, na Florida, em janeiro de 1998 para fazer os cursos de voo por instrumento (IFR), piloto comercial (PC) e avião multimotor.
A bordo do PA-28 (Piper Cherokee), prefixo N4333C, Bordin faz o voo de cheque de voo por instrumento (IFR) e é aprovado para receber a licença FAA de Piloto Privado habilitado para voar sob condições de voo por instrumento (IFR).
Desta vez, a bordo do BE-76 (Beechcraft Duchess), prefixo N6011E, Bordin é checado e aprovado para receber a licença de Piloto Privado para voos em aviões multimotor.
Bordin tomando café da manhã antes de mais um voo de treinamento Multimotor, no aeroporto de Ogden, Utah.
As Montanhas Rochosas, famosa cordilheira com mais de 4.800 kms, que corta o EUA desde o Novo México e vai até o norte da Colúmbia Britânica, no Canadá, passa também pelo estado de Utah, com algumas elevações chegando até 12 mil pés, o que requer muita atenção para voos de avião a pistão nesta região.
Nesta foto, mais um voo de treinamento para obtenção da licença Multimotor.
O avião, neste caso, é um Seneca, modelo PA34.
Agora, a bordo do PA-34 (Piper Seneca), prefixo N4354F, Bordin é checado e aprovado para receber a licença de Piloto Comercial de avião.
Depois de cinco meses voando na Florida, onde obtem com êxito as licenças de Piloto Comercial/IFR/Multimotor, Bordin retorna ao Brasil para dar continuidade em seu objetivo de se tornar piloto de linha aérea.
De volta ao Brasil
Para surpresa e incredulidade, Sady descobre que suas horas de voo nos EUA não serão aceitas oficialmente no Brasil e que terá que revalidar, através de cheque em voo, todas as suas licenças obtidas nos EUA.
Passado o desânimo causado pela dúcha de água fria, Bordin vai atrás de avião de checadores para revalidar suas licenças americanas.
A bordo do E-711ST (Corisco turbo), prefixo PT-FXG, Bordin é checado e aprovado para receber sua licença brasileira de Piloto Comercial de avião e voo por instrumento (PC-IFR).
Desta vez, a bordo do PA-34T (Seneca), prefixo PT-RZA, Bordin é checado e aprovado para receber sua licença de voo de avião multimotor.
Início do Ground School do Brasília, em São José dos Campos.
Finalmente, com as licenças brasileiras de PC/IFR/Multi, Sady Bordin parte para seu plano de conseguir um emprego numa companhia aérea. Todavia, apesar de estar com as licenças necessárias, o currículo de Bordin ainda era muito fraco para conseguir um emprego de copiloto na aviação comercial.
Bordin decide, então, fazer um upgrade em seu currículo: vai até a Embraer, em São José dos Campos (SP), para fazer o curso teórico (duas semanas de sala de aula e provas) e prático (20 horas) de simulador do Brasília (E-120), avião de passageiros fabricado pela Embraer.
Bordin é checado e aprovado, em voo de simulador do E-120, recebendo a licença de Piloto Comercial de E-120 em Instrução.
Objetivo alcançado. Bordin é contratado, como copiloto de Brasília, na companhia aérea InterBrasil Star, com sede em Guarulhos – SP.
Bordin é promovido a copiloto de Boeing 737 na Transbrasil, proprietária da Interbrasil.
Após um intervalo de 8 anos sem voar, devido a falência da Transbrasil, Bordin retorna à aviação pelas asas da Trip Linhas Aéreas, com sede em Campinas.
Após passar pelo difícil processo seletivo, Sady é admitido na TRIP como copiloto de ATR.
Início do curso teórico do ATR, em Campinas, na sede da própria empresa.
Treinamento em simulador, na fábrica da ATR, em Toulouse, França.
Início do treinamento em voo.
Início do Ground School do E-Jet, em São José dos Campos.
É promovido a copiloto de Embraer 175 na Trip Linhas Aéreas.
Voo de fretamento da TRIP, de Manaus para a paradisíaca ilha de Saint-Martin.
Tripulação do simpático Cmte Castro Alves, antes da decolagem, em Manaus.
O avião utilizado foi um Embraer190, prefixo PP-PJN.
O pouso no aeroporto Princesa Juliana, aquele famoso por causa da praia que fica colada à cabeceira da pista, ocorreu às 17:58, horário local.
É transferido para a Azul Linhas Aéreas, por conta da fusão desta com a Trip em 2012.
A hora da verdade!
Nos voos 2798, pilotando o Embraer 195 PR-AUE, decolando às 23:40 do aeroporto de Confins para Natal e no voo 2799 de retorno para Confins, decolando na madrugada do dia 21, Bordin é observado e avaliado pelo Comandante e Checador Flávio e recebe o sinal verde para sua promoção à comandante de Embraer 190/195 na Azul Linhas Aéreas.
Um histórico momento que sacramentou o trabalho e dedicação de oito anos voando como copiloto nas empresas Interbrasil Star, Transbrasil, Trip e na própria Azul.
Uma merecida conquista.
A Azul promove um evento muito bacana, para marcar a promoção dos novos comandantes da empresa, com a entrega oficial das famosas 4 faixas, que designam a função de comandante a bordo das aeronaves.
Este evento, que ocorre na sede da Azul em Barueri, conta com a presença de diretores da Azul, os pilotos promovidos e seus familiares
Muito emocionante. Para ficar na memória.
Primeiro voo como comandante na Azul.
Voo 2622, de Confins para Vitória.
Aeronave: EMBRAER190 PR-AZG
Tripulação:
Fazendo o voo Azul 2805 de FOZ para CWB, com a ajuda de um forte vento de cauda, atingi a maior velocidade em meus 12 anos de piloto de linha aérea.
1.077 kms/hora ou 582 knots de Ground Speed, conforme registra o painel do avião.
Muito emocionante!
Último voo como comandante da Azul Linhas Aéreas.
Voo 2813, de Confins para Guarulhos.
Aeronave: EMBRAER195 PR-AXX
Tripulação:
Voo de recheque das licenças de avião Multimotor e voo por instrumento, realizado no Seneca do Aeroclube de Santa Catarina.
Mais um voo para revalidar minha licença de voo por instrumento (IFR).
Desta vez foi lá com o pessoal da VOEFLORIPA, na sempre encantadora Florianópolis.
Novamente, todas as licenças em dia:
Monomotor, Multimotor, Voo por Instrumento (IFR), Saúde (CMA) e Inglês (ICAO).
Para manter a proficiência da pilotagem, nada como um treinamento no simulador do Embraer 120 Brasília, na conceituada EPA Training Center.
Voo de revalidação da licenca efetuado com sucesso 👊
Após longo treinamento e avalição, Sady assume a função de instrutor de simulador de E120 na EPA Training Center.
Na foto, Sady em frente ao painel de controle do simulador, onde o instrutor seleciona as condições climáticas (vento, visibilidade, teto, etc) e também as diversas panes nas quais os pilotos serão treinados/avaliados.
Mais um curso no currículo.
Certificado de conclusão do Ground-School do PA34 Seneca.
Foto tirada logo após o voo de revalidação da licença para pilotar aviões com 2 ou mais motores (Multimotor) e para voo por instrumento (IFR).
Avião PA34 Seneca, prefixo PR-FLM, aeroporto de Florianópolis.
Mais um treinamento.
O aprendizado, não somente na aviação, mas em qualquer área do conhecimento, é constante.
3 dias de sala de aula + 12 horas de simulador do King Air C90 na Delta 5, em São Paulo.
Missão cumprida.
Experiência de voo no Caribe
Após longo processo de admissão, que incluía provas de diversas matérias, Bordin retorna ao cockpit de um avião comercial, nas asas da interCaribbean Airways, como comandante de Brasilia E120.
A operação se dava entre as ilhas de Barbados, Santa Lucia, Saint Vincent, Granada e Dominica.
(foto: Aeroporto Douglas Charles).
Tipo | Modelo | EMpresa | Horas |
---|---|---|---|
Jato | Boeing 737 (300 e 400) | Transbrasil | 135 |
E-Jet (175 e 190) | Trip | 2875 | |
E-Jet (190 e 195) | Azul | 2.436 | |
Turboélice | Brasília | Interbrasil | 922 |
ATR (42 e 72) | Trip | 422 | |
Multimotor | Apache, Beech-76, Sêneca | Particular | 56 |
Monomotor | AB-115, Cherokee, C-172, Corisco, etc. | Particular | 276 |
TOTAL | 7.122 |
Buenos Aires
Altamira, Alta Floresta, Aracaju, Bauru, Belém, Belo Horizonte (Pampulha e Confins), Cacoal, Campinas, Campo Grande, Carajás, Cascavel, Caxias do Sul, Chapecó, Cuiabá, Curitiba (Bacacheri e Afonso Pena), Dourados, Florianópolis, Fortaleza, Foz do Iguaçu, Gavião Peixoto, Goiânia, Guaratuba, Ilhéus, Imperatriz, Ipatinga, Ji-Paraná, Joinville, Juazeiro do Norte, Londrina, Macapá, Maceió, Manaus, Marabá, Maringá, Natal, Navegantes, Paranaguá, Passo Fundo, Petrolina, Ponta Grossa, Porto Alegre, Porto Seguro, Porto Velho, Recife, Ribeirão Preto, Rio Branco, Rio de Janeiro (Santos Dumont e Galeão), Rondonópolis, Salvador, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Luís, São Paulo (Guarulhos e Congonhas), Sinop, Uberara, Teresina, Uberlândia, Vilhena, Vitória, Vitória da Conquista.
Sal
– Aruba: Aeroporto Internacional Rainha Beatriz
– Barbados: Aeroporto Internacional Grantley Adams
– Granada: Aeroporto Internacional Maurice Bishop
– Grand Turk (Ilhas Turcas e Caicos): Aeroporto Internacional JAGS McCartney
– Dominica: Aeroporto Douglas-Charles
– Providenciales (Ilhas Turcas e Caicos): Aeroporto Internacional Howard Hamilton
– Saint-Martin: Aeroporto Internacional Princesa Juliana
– Saint Vincent: Aeroporto Internacional de Argyle
– Santa Lucia: Aerorpoto George Charles
Brigham, Craig, Delta, Fort Lauderdale, Key West, Las Vegas, Melbourne, Ogden, Pocatello.
Clermont-Ferrand
Lanzarote
Cidade do México, Tapachula
Cidade do Panamá
Muito tem se falado da retomada do crescimento e da conseqüente necessidade de investimentos em infra-estrutura (Estradas, portos, energia, etc), além das promissoras Parcerias Público-Privadas.
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O sistema de aproximação e pouso por instrumento, utilizado pela aviação comercial do mundo inteiro e conhecida pela sigla ILS, abreviatura em inglês para “Instrument
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